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May 30, 2023

Poderia 3D

2 de março de 2023

Pesquisadores da Gramazio Kohler Research e da ETH Zurich desenvolveram uma maneira de imprimir em 3D formas de concreto leve que são totalmente recicláveis.

Por: Joseph P. Sgambati III

O design computacional e a tecnologia de impressão 3D podem tornar a produção de unidades pré-fabricadas de concreto mais eficiente, mas há um porém: todo o material desperdiçado usado para fazer moldes para moldar o concreto à medida que ele cura. Pesquisadores do Gramazio Kohler Research, um programa do departamento de arquitetura da universidade suíça ETH Zurich, encontraram uma solução possível com um formulário impresso em 3D extremamente fino que pode ser totalmente reciclado para criar formas futuras.

Seu projeto de demonstração, denominado Pavilhão Casca de Ovo, é um sistema de quatro colunas e quatro lajes nervuradas que podem ser desmontadas, transportadas e remontadas conforme necessário. O projeto do pavilhão depende de algoritmos computacionais que geram a geometria da arquitetura em congruência com os dados de fabricação para o processo de impressão 3D do formulário.

O projeto é então traduzido em uma fôrma fina impressa em 3D de PET-G reforçada com fibra de vidro que é parcialmente reciclada de formas anteriores (três milímetros para as colunas e cinco para a laje). “A diferença entre o plástico novo e o reutilizado é pouco visível nas fôrmas. Essas descobertas mostram como a inovação pode ter sucesso em tornar os processos de construção mais sustentáveis”, escreveram Guillaume Jami, assistente de investigação na ETH Zurique, e Joris Burger, investigador doutorado na Gramazio Kohler Research, numa declaração conjunta. Os reforços de aço tradicionais são então colocados dentro da fôrma antes do concreto ser derramado. Os pilares são feitos com sistema de fundição controlado digitalmente que utiliza concreto de pega rápida, enquanto as lajes são feitas da maneira tradicional. Depois que o concreto estiver endurecido, a forma é cortada, transformada em pellets e colocada de volta no funil da impressora 3D para criar o próximo conjunto de moldes.

Embora os conceitos iniciais sejam gerados através de esboços e ideias tradicionais, esta solução digital, em conjunto com a fabricação robótica, pode produzir elementos de concreto de forma mais eficiente do que os processos tradicionais de cofragem, que são mais trabalhosos e menos econômicos, ao mesmo tempo que geram mais resíduos. “O design computacional nos permite avaliar continuamente nossos projetos quanto à sua viabilidade. Esse feedback constante nos ajuda a desenvolver projetos que também poderiam ser realizados em um prazo [mais curto]”, explica a dupla.

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